Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, 28 de junho também vai ganhar um significado especial dentro do Agibank. É a data do lançamento do Grupo de Diversidade, um grupo interno criado para ampliar o debate sobre diversidade de gênero e pensar ações concretas para tornar a empresa mais plural.
“Entendemos que, como empresa e sociedade, temos um caminho longo pela frente. Mas queremos trabalhar para ter ações que tornem a diversidade uma cultura dentro da empresa. Todos os processos de gestão que dão visibilidade para isso ajudam”, explica Paulo Walendorff, gerente-executivo de Recursos Humanos.
O grupo, que envolve colaboradores de várias áreas, terá reuniões periódicas. A ideia é estimular a reflexão sobre diversidade de gênero, além de propor ações internas para que todas as pessoas sintam-se acolhidas no ambiente de trabalho.
Por isso o Grupo de Diversidade começa em uma data tão importante para a comunidade LGBTQIA+. O dia 28 de junho é um momento de celebrar avanços, mas também de lembrar que ainda há um longo caminho em busca da igualdade de direitos.
Conheça histórias de colaboradores LGBTQIA+ que encaram obstáculos com orgulho:
O desafio de construir uma família
“Desde criança, sempre tive o sonho de me casar, ter filhos, minha casa e minha independência. Sabia que, por ser gay, não seria tão fácil, mas nunca tive medo de enfrentar obstáculos.
Aos 22 anos, comprei minha primeira casa e fui morar sozinho. Isso foi fundamental porque, a partir desse momento, tive forças para assumir minha identidade, para mim e para minha família.
Treze anos atrás, conheci meu companheiro, com quem me casei no civil e no religioso. Entramos no processo de adoção e hoje temos duas filhas, de um e três anos.
Ser respeitado e acolhido são os maiores prêmios que conquistamos nessa trajetória. Isso mostra que estamos no caminho certo, porque, para termos sucesso na vida, precisamos também ter boas relações.
A forma que cada um escolhe pra ser feliz e que isso diz respeito apenas à pessoa e suas escolhas. Aos outros, cabe apenas respeitar.
A partir do momento em que essa ideia for comprada por todos, talvez o Brasil não lidere mais o ranking do país que mais mata LGBTQIA+. Conhecimento não ocupa espaço e preserva vidas.”
Cledson Garcia, 36 anos
Atendimento Interno, Cachoeirinha (RS)
Transição para a liberdade
“Sou um homem transgênero. Fui criado pela minha mãe e pela minha avó, e estudo Ciências Contábeis graças ao auxílio do ProUni.
Assumir quem eu sou me trouxe a sensação de liberdade, felicidade e bem-estar. Mesmo diante de situações desconfortáveis que posso passar por ser transgênero, no final do dia me sinto bem, porque aceito quem eu sou.
Para mim, ser respeitado é ser tratado como qualquer outra pessoa e ter meus direitos garantidos. Ser acolhido é saber que posso contar com as pessoas em qualquer dificuldade, e que elas irão me respeitar e me tratar igual aos outros.
Mas isso só é possível quando as pessoas estão dispostas a ouvir. Não sabemos pelo que o outro está passando ou já passou, nem como se sente sobre as coisas. Temos tendência a julgar sem saber de toda a história.
Considerando que o Brasil é o país que mais mata transgêneros no mundo, é de extrema importância falar de diversidade e de gênero. Quanto mais falamos de um assunto, mais entendemos sobre ele e menos estranho ele se torna.”
Cauan Quilici, 24 anos
Fiscal, Gravataí (RS)
Amor que começou no trabalho
Colaboradoras da CNA, Ana Carolina Dann e Hevania Henrique estão juntas há sete anos. Elas se conheceram quando trabalhavam em outra empresa, se apaixonaram e se casaram. Conheça um pouco de cada uma:
“Tenho um filho de 18 anos, gosto muito de livros e sou apaixonada por pessoas. Nunca imaginei me envolver com alguém do mesmo sexo até conhecer a Carol. Mas ela foi persistente e, quando vi, estava apaixonada antes do primeiro beijo.
Nosso primeiro ano foi o mais difícil. Passamos por alguns momentos turbulentos até nos conhecemos melhor e aprender a conviver com as diferenças. Além disso, tive que trabalhar a aceitação da minha mãe, que não entendia. Hoje, ela adora a Carol.
Mas minha maior preocupação era a aceitação do meu filho, que tinha 11 anos na época. Para nossa surpresa, ele foi a pessoa que mais nos apoiou. Hoje, não somos apenas um casal homoafetivo, mas uma família cheia de sonhos e objetivos.”
Hevania Henrique, 34 anos
Supervisora de Cobrança, Porto Alegre (RS)
“Gosto de jogar videogame, fazer churrasco e assistir animes. Amo a simplicidade da vida, e sonho com o dia em que todos entenderão que existe apenas uma oportunidade de viver o hoje.
Para mim, respeito significa ser tratada da mesma forma que qualquer outro indivíduo, independentemente de suas escolhas e suas opções. O respeito e o acolhimento devem vir antes de tudo. Seja a pessoa branca ou negra, alta ou baixa, gay ou não. É uma questão de empatia e amor ao próximo.”
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Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, 28 de junho também vai ganhar um significado especial dentro do Agibank. É a data do lançamento do Grupo de Diversidade, um grupo interno criado para ampliar o debate sobre diversidade de gênero e pensar ações concretas para tornar a empresa mais plural.
“Entendemos que, como empresa e sociedade, temos um caminho longo pela frente. Mas queremos trabalhar para ter ações que tornem a diversidade uma cultura dentro da empresa. Todos os processos de gestão que dão visibilidade para isso ajudam”, explica Paulo Walendorff, gerente-executivo de Recursos Humanos.
O grupo, que envolve colaboradores de várias áreas, terá reuniões periódicas. A ideia é estimular a reflexão sobre diversidade de gênero, além de propor ações internas para que todas as pessoas sintam-se acolhidas no ambiente de trabalho.
Por isso o Grupo de Diversidade começa em uma data tão importante para a comunidade LGBTQIA+. O dia 28 de junho é um momento de celebrar avanços, mas também de lembrar que ainda há um longo caminho em busca da igualdade de direitos.
Conheça histórias de colaboradores LGBTQIA+ que encaram obstáculos com orgulho:
O desafio de construir uma família
“Desde criança, sempre tive o sonho de me casar, ter filhos, minha casa e minha independência. Sabia que, por ser gay, não seria tão fácil, mas nunca tive medo de enfrentar obstáculos.
Aos 22 anos, comprei minha primeira casa e fui morar sozinho. Isso foi fundamental porque, a partir desse momento, tive forças para assumir minha identidade, para mim e para minha família.
Treze anos atrás, conheci meu companheiro, com quem me casei no civil e no religioso. Entramos no processo de adoção e hoje temos duas filhas, de um e três anos.
Ser respeitado e acolhido são os maiores prêmios que conquistamos nessa trajetória. Isso mostra que estamos no caminho certo, porque, para termos sucesso na vida, precisamos também ter boas relações.
A forma que cada um escolhe pra ser feliz e que isso diz respeito apenas à pessoa e suas escolhas. Aos outros, cabe apenas respeitar.
A partir do momento em que essa ideia for comprada por todos, talvez o Brasil não lidere mais o ranking do país que mais mata LGBTQIA+. Conhecimento não ocupa espaço e preserva vidas.”
Cledson Garcia, 36 anos
Atendimento Interno, Cachoeirinha (RS)
Transição para a liberdade
“Sou um homem transgênero. Fui criado pela minha mãe e pela minha avó, e estudo Ciências Contábeis graças ao auxílio do ProUni.
Assumir quem eu sou me trouxe a sensação de liberdade, felicidade e bem-estar. Mesmo diante de situações desconfortáveis que posso passar por ser transgênero, no final do dia me sinto bem, porque aceito quem eu sou.
Para mim, ser respeitado é ser tratado como qualquer outra pessoa e ter meus direitos garantidos. Ser acolhido é saber que posso contar com as pessoas em qualquer dificuldade, e que elas irão me respeitar e me tratar igual aos outros.
Mas isso só é possível quando as pessoas estão dispostas a ouvir. Não sabemos pelo que o outro está passando ou já passou, nem como se sente sobre as coisas. Temos tendência a julgar sem saber de toda a história.
Considerando que o Brasil é o país que mais mata transgêneros no mundo, é de extrema importância falar de diversidade e de gênero. Quanto mais falamos de um assunto, mais entendemos sobre ele e menos estranho ele se torna.”
Cauan Quilici, 24 anos
Fiscal, Gravataí (RS)
Amor que começou no trabalho
Colaboradoras da CNA, Ana Carolina Dann e Hevania Henrique estão juntas há sete anos. Elas se conheceram quando trabalhavam em outra empresa, se apaixonaram e se casaram. Conheça um pouco de cada uma:
“Tenho um filho de 18 anos, gosto muito de livros e sou apaixonada por pessoas. Nunca imaginei me envolver com alguém do mesmo sexo até conhecer a Carol. Mas ela foi persistente e, quando vi, estava apaixonada antes do primeiro beijo.
Nosso primeiro ano foi o mais difícil. Passamos por alguns momentos turbulentos até nos conhecemos melhor e aprender a conviver com as diferenças. Além disso, tive que trabalhar a aceitação da minha mãe, que não entendia. Hoje, ela adora a Carol.
Mas minha maior preocupação era a aceitação do meu filho, que tinha 11 anos na época. Para nossa surpresa, ele foi a pessoa que mais nos apoiou. Hoje, não somos apenas um casal homoafetivo, mas uma família cheia de sonhos e objetivos.”
Hevania Henrique, 34 anos
Supervisora de Cobrança, Porto Alegre (RS)
“Gosto de jogar videogame, fazer churrasco e assistir animes. Amo a simplicidade da vida, e sonho com o dia em que todos entenderão que existe apenas uma oportunidade de viver o hoje.
Para mim, respeito significa ser tratada da mesma forma que qualquer outro indivíduo, independentemente de suas escolhas e suas opções. O respeito e o acolhimento devem vir antes de tudo. Seja a pessoa branca ou negra, alta ou baixa, gay ou não. É uma questão de empatia e amor ao próximo.”
Ana Carolina Dann, 30 anos
Planejamento, Porto Alegre (RS)
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